Louis Vuitton Verão 2011
Girafas e zebras nas sandálias LV.
O minimalismo, estética principal dos anos 90, caracterizada por uma cartela de cores mínima, sem excessos e com modelagem sofisticada voltou com toda força e dura já algumas estações. O grande representante do estilo "minimal" na década de 90 foi Narciso Rodriguez que teve seu apogeu vestindo Carolyn Bisset no dia do seu casamento com John Kennedy Jr. Batizado de neo minimalismo, a estética voltou renovada, ainda com cortes geométricos e sofisticados, mas com uma proposta mais sensual. O retorno teve como principais representates as marcas Celine e Chloé que desde o Verão 2010 fazem uso da tendência em suas coleções. Narciso Rodriguez no seu Verão 2011 apresentou com maestria o estilo que o consagrou na década anterior.
A cada estação é comum ver nas passarelas tendências que surgem para confrontar as anteriores. O Neo Minimalismo está firme e forte, mas no Verão 2011 europeu algumas marcas como Louis Vuitton, Prada e Miu Miu nadaram contra a correnteza e colocaram no “catwalk” uma estética totalmente contrária e já conhecida em outras áreas como cinema e literatura há tempos. O Camp surge no Verão 2011 como uma retaliação às linhas limpas e retas do Neo Minimalismo. O termo Camp é conhecido desde o início do século XX para caracterizar comportamentos exagerados e teatrais. Na década de 70 o termo era definido como “ostentação extrema para provocar um atrativo sofisticado”. Camp vem do francês “se camper” que significa mostrar-se de forma exagerada. Costanza Pascolato no seu artigo “Camp Chic” publicado na VOGUE Brasil de novembro de 2010 define a estética como “o amor pelo exagero”, conceito que é completamente oposto ao que prega o Neo Minimalismo. Costanza afirma ainda que o Camp se aproxima do Kitsch, sendo este último referente ao objeto artístico em si e o primeiro relacionado ao comportamento. Por isso o termo também tem relação como o mundo homossexual, tendo as Drag Queens como exemplo de um comportamento Camp. Louis Vuitton por Marc Jacobs com suas zebras, pandas, girafas e tigres em looks brilhosos, coloridos e com pegada oriental e sententista; Prada com suas estampas listradas e barrocas, com suas bananas e macacos e a Miu Mil com seu jogo de cores extravagantes e tons prateados e dourados quiseram dar um basta ao minimalismo vigente. Quem ganha esta guerra? Com certeza nenhum nem outro. Cada um escolhe o que acha que lhe cai bem e o que gosta. Ganha o consumidor com mais opções.
A cada estação é comum ver nas passarelas tendências que surgem para confrontar as anteriores. O Neo Minimalismo está firme e forte, mas no Verão 2011 europeu algumas marcas como Louis Vuitton, Prada e Miu Miu nadaram contra a correnteza e colocaram no “catwalk” uma estética totalmente contrária e já conhecida em outras áreas como cinema e literatura há tempos. O Camp surge no Verão 2011 como uma retaliação às linhas limpas e retas do Neo Minimalismo. O termo Camp é conhecido desde o início do século XX para caracterizar comportamentos exagerados e teatrais. Na década de 70 o termo era definido como “ostentação extrema para provocar um atrativo sofisticado”. Camp vem do francês “se camper” que significa mostrar-se de forma exagerada. Costanza Pascolato no seu artigo “Camp Chic” publicado na VOGUE Brasil de novembro de 2010 define a estética como “o amor pelo exagero”, conceito que é completamente oposto ao que prega o Neo Minimalismo. Costanza afirma ainda que o Camp se aproxima do Kitsch, sendo este último referente ao objeto artístico em si e o primeiro relacionado ao comportamento. Por isso o termo também tem relação como o mundo homossexual, tendo as Drag Queens como exemplo de um comportamento Camp. Louis Vuitton por Marc Jacobs com suas zebras, pandas, girafas e tigres em looks brilhosos, coloridos e com pegada oriental e sententista; Prada com suas estampas listradas e barrocas, com suas bananas e macacos e a Miu Mil com seu jogo de cores extravagantes e tons prateados e dourados quiseram dar um basta ao minimalismo vigente. Quem ganha esta guerra? Com certeza nenhum nem outro. Cada um escolhe o que acha que lhe cai bem e o que gosta. Ganha o consumidor com mais opções.
Fontes: VOGUE Brazil novembro/2010; www.pt.wikilingue.com.
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